A Construção Revolucionária de nossos anseios
A vida como nós trabalhadores consciente da necessidade de uma transformação em que o respeito, a ética, seja a condição prioritária de um bom compartilhamento entre todos os brasileiros, portadores do sonho de uma democracia direta responsável, autêntica que atenda aos anseios de uma sociedade humana, que paute as suas expressões sociais, suas falas, suas artes, suas condições culturais, educacionais por uma operação plena de liberdade, e necessidades urgentes ou a médios e longos prazos.
E esse viver deve simplesmente ser pautados na ação da práxis como atividades cognitivas com que todos os seres humanos dominem e transformem as relações ambientais e sociais com vistas a um olhar humanamente responsável.
E isto faz-nos incorrer numa interpretação de que todos os males que acontecem hoje no mundo são obras humanas, porém não humanisticamente do ponto de vista da responsabilidade social. Pois o que há é a utilização de um sistema social, econômico e político excludente como o capitalismo que na sua aplicação excluem aqueles que não possuem o capital e privilegia o capitalista. Ou seja neste sistema do capital o bom mesmo é ser capitalista.
Há quem defende que o sistema além de não responder aos anseios de todos os trabalhadores conscientes , portanto dos chamados anseios populares ainda mostra-se inoperante em responder a questões sociais. Em seus algozes, mentem para as classes populares e criticam quem opera o pensar socializante.
Agora tomar medidas socializante mas dentro deste arcabouço teórico de um sistema que é excludente por si só, é quase entender aquela fraseologia usada muito no Brasil ou seja é como chover no molhado, em outras palavras é algo inútil.
Há uma necessidade sim de ter inicio a um processo de cunho revolucionário que tenha a característica da mudança, mas que essa seja plenamente descoberta, discutida, alicerçadas pelos trabalhadores, que necessariamente precisam ampliar o seu grau de conhecimento,procurar uma formação consistente, em todos os setores a ponto de minar os grupos políticos já conhecidos e as velhas raposas comedoras de galinhas mais hábeis em tomar conta dos galinheiros. Somente assim pode surgir de maneira prática,iniciar um processo para mudança. E num futuro repensar seriamente destes grupos novos saírem lideranças capazes de dinamizar mudanças.
Para tanto precisamos lançar o nosso olhar sobre os objetos que nos rodeiam e com isto ter as nossas primeiras questões filosóficas tais como o que é o mundo? E lançarmos uma vista de olhos sobre os objetos e fenômenos da natureza .Os objetos distinguem -se pelo seus tamanhos, cor, formas,densidades, complexidades de suas estruturas,pela sua composição e por uma multidão de outras propriedades. Já a natureza é de uma imensa diversidade e tem as qualidades mais variadas. E nisto tudo podemos até encontrar algo que nos unam, conforme escreveu G Chakhnazárov e Lu Krássine. E para isto planejar, teorizar, discutir, excessivamente, elaborar um programa de construção social e sermos felizes, sim é preciso.
Do contrário ficaremos eternamente reclamando. Protestando e processando em nós uma plena frustração exatamente porque vivemos neste Estado de Capital, mas somos só trabalhadores e apenas temos as nossas forças de trabalho, para como suor de nossos rostos, conseguirmos viver, alimentarmos, vestirmos e enfim respirarmos.
A vida é para como nós trabalhadores consciente da necessidade de uma transformação. É sim pautada no respeito, na ética ou seja na condição prioritária de um bom compartilhamento entre todos os brasileiros, portadores do sonho de uma democracia direta responsável, autêntica que atenda aos anseios de uma sociedade humana, que paute as suas expressões sociais, suas falas, suas artes, suas condições culturais, educacionais por uma operação plena de liberdade, e necessidades urgentes ou a médios e longos prazos. Ou seja de maneira popular, construída por todos de maneira revolucionária.
Manoel Messias Pereira
autor- Cronista
Membro da Academia de Letras do Brasil
Membro da Associação Rio-pretense de Escritores - ARPE
São José do Rio Preto-SP. Brasil
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