Poesia - A partilha dos pobres - Manoel Messias Pereira
A partilha dos pobre
Há convivência pacífica
embaixo das marquises
e sempre está presente
a ternura e a solidariedade
cada um divide os seus limites
e na individualidade não se decide
e nem se discute
e nem se perde o cerne
de todas as obsessões
embora a psicologia
exista, ela não é feita só nas emoções
há momentos de melancolias
e neuroses que estampam as alegrias
num mundo em escombros
em que seres humanos sacrificam
pelos outros e por si mesmo,
alguém chora num canto
ou ri pelas vias públicas
como se o banquete de desgraças
não te pertencessem
e assim é a vida
a espera da morte.
Mas o importante
que há convivência pacífica
embaixo das marquises.
Todos bebem, todos celebram
Todos oram ou rezam
E ninguém vê o Deus
que procuras até na serenidade
de não mais existir.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
Membro da Associação Rio-pretense de Escritores -ARPE
São José do Rio Preto-SP. Brasil.
Há convivência pacífica
embaixo das marquises
e sempre está presente
a ternura e a solidariedade
cada um divide os seus limites
e na individualidade não se decide
e nem se discute
e nem se perde o cerne
de todas as obsessões
embora a psicologia
exista, ela não é feita só nas emoções
há momentos de melancolias
e neuroses que estampam as alegrias
num mundo em escombros
em que seres humanos sacrificam
pelos outros e por si mesmo,
alguém chora num canto
ou ri pelas vias públicas
como se o banquete de desgraças
não te pertencessem
e assim é a vida
a espera da morte.
Mas o importante
que há convivência pacífica
embaixo das marquises.
Todos bebem, todos celebram
Todos oram ou rezam
E ninguém vê o Deus
que procuras até na serenidade
de não mais existir.
Manoel Messias Pereira
poeta
Membro da Academia de Letras do Brasil -ALB
Membro da Associação Rio-pretense de Escritores -ARPE
São José do Rio Preto-SP. Brasil.
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