Congolês foragidos por crimes de guerra se entregam a missão da ONU
Congolês foragido por crimes de guerra se entrega a missão da ONU
Ntabo Sheka era foragido por envolvimento nos estupros de pelo menos 387 civis no leste da República Democrática do Congo. Crimes foram cometidos em julho e agosto de 2010. Nesta semana (26), o bandido se entregou à Missão de Paz da ONU no país africano, a MONUSCO. Rendição aconteceu cerca de seis anos após a expedição pelas autoridades nacionais de um mandado contra o congolês.
Ntabo Sheka era foragido por envolvimento nos estupros de pelo menos 387 civis no leste da República Democrática do Congo. Crimes foram cometidos em julho e agosto de 2010. Nesta semana (26), o bandido se entregou à Missão de Paz da ONU no país africano, a MONUSCO. Rendição aconteceu cerca de seis anos após a expedição pelas autoridades nacionais de um mandado contra o congolês.
A representante especial do secretário-geral da ONU sobre violência sexual em conflito, Pramila Patten, afirmou que o episódio “sinaliza que a persistente mobilização e o engajamento das Nações Unidas e da comunidade internacional, em apoio às autoridades nacionais, podem produzir resultados”.
Todavia, alertou a dirigente, a milícia criada por Sheka — a Defesa do Congo Nduma — continua a perpetrar violações de direitos humanos e crimes como estupro, homicídio e recrutamento forçado. “Milhares de mulheres e meninas, homens e meninos no leste do Congo continuam a ser aterrorizados pelos que estão sob o comando de Sheka, com muitos apenas esperando o próximo ataque’, disse Pramila.
A dirigente fez um apelo ao líder rebelde e seus afiliados para que se apresentam rapidamente a julgamentos e tribunais, em acordo com os devidos processos legais previstos para os seus casos. A especialista afirmou ainda que qualquer um que apoie a milícia deve receber sanções. Pramila cobrou ainda que reparações “vencidas” sejam pagadas às vítimas.
De acordo com informe da MONUSCO, Sheka se entregou à missão “em plena consciência do fato de que ele é procurado pelo governo da República Democrática do Congo para enfrentar julgamento” por uma série de crimes.
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