Escritório da ONU pede respeito ao direito dos venezuelanos de participar ou não da Constituinte
Escritório da ONU pede respeito ao direito dos venezuelanos de participar ou não da Constituinte
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) expressou nesta sexta-feira (28) “profunda preocupação” com os riscos de novos episódios de violência na Venezuela, onde eleições para estabelecer uma Assembleia Constituinte estão marcadas para o domingo (1). Organismo afirmou que é necessário respeitar o desejo dos venezuelanos de participar ou não do pleito.
O Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) expressou nesta sexta-feira (28) “profunda preocupação” com os riscos de novos episódios de violência na Venezuela, onde eleições para estabelecer uma Assembleia Constituinte estão marcadas para o domingo (1). Organismo afirmou que é necessário respeitar o desejo dos venezuelanos de participar ou não do pleito.
A votação foi convocada pelo presidente Nicolas Maduro. “Pedimos às autoridades para que lidem com quaisquer protestos contra a Constituinte de maneira conforme às normas e aos padrões internacionais de direitos humanos. Estamos, portanto, preocupados com o fato de que manifestações que as autoridades veem como perturbadoras das eleições tenham sido proibidas de hoje até 1º de agosto”, disse a porta-voz do ACNUDH, Liz Throssell.
A representante da agência da ONU acrescentou que “ninguém deve ser obrigado a votar, ao passo que os que quiserem participar (das eleições) devem ser capazes de fazê-lo livremente”. “Pedimos também aos que se opõem à eleição e à Assembleia para que protestem pacificamente”, disse Liz.
Segundo a porta-voz, o ACNUDH espera que a votação, se for adiante, transcorra sem que direitos humanos sejam desrespeitados. “Para isso, renovamos nosso apelo às autoridades para garantir os direitos das pessoas à liberdade de expressão, associação e reunião pacífica, e pedimos a todos na Venezuela que usem apenas meios pacíficos para se fazerem ouvir”, concluiu.
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