ONU manifesta preocupação com deterioração dos Direitos Humanos em Gaza.
ONU manifesta preocupação com deterioração dos direitos humanos em Gaza
Além dos cortes energia que afetam os serviços de saúde, água e saneamento, a falta de transparência sobre o uso de recursos e a repressão à liberdade de expressão acentuam a deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza. Para o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Israel, o Estado da Palestina e as autoridades de Gaza não estão cumprindo suas obrigações de proteger os direitos humanos.
Além dos cortes energia que afetam os serviços de saúde, água e saneamento, a falta de transparência sobre o uso de recursos e a repressão à liberdade de expressão acentuam a deterioração da situação humanitária na Faixa de Gaza. Para o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), Israel, o Estado da Palestina e as autoridades de Gaza não estão cumprindo suas obrigações de proteger os direitos humanos.
“No auge do verão, com temperaturas elevadas, o fornecimento de energia não passa de seis horas por dia desde a última crise em abril e, geralmente, tem durado menos de quatro horas”, disse a porta-voz do ACNUDH, Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa em Genebra na última sexta (11).
“Isso tem um grande impacto na prestação de serviços de saúde, água e saneamento básico”, acrescentou, observando que os cortes de energia ameaçam a vida e o bem-estar de grupos em situação de vulnerabilidade, particularmente aqueles que necessitam de cuidados médicos urgentes.
A falta de transparência no uso dos recursos, bem como a repressão à liberdade de expressão e associação por pare das autoridades, geraram preocupações sobre a proteção de direitos fundamentais da população no enclave palestino, ressaltou Shamdasani.
“Israel, o Estado da Palestina e as autoridade em Gaza não estão cumprindo suas obrigações para promover e proteger os direitos dos residentes de Gaza”, concluiu a porta-voz, pedindo que todas as partes ajam em defesa de seus direitos humanos.
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