crônica - amizade colorida - Manoel Messias Pereira

Amizade colorida


Quando me encontram, sabem que eu tenho um sorriso nos olhos, na boca e também no coração. e sabem que os meus braços procuram outros braços no compartilhamento de emoções.

Creio que a sessão inaugural de uma amizade, nasce da solidariedade entre os seres humanos, e completa-se com a reciprocidade, com carinho de mãos, no acolhimento de esperança, que surge no florescimento das flores ou do germinar das sementes.

E entre as estações do ano que antes demarcava o frio de inverno, sempre acreditei num convite para aquecermo-nos, com vinhos quentes, bolos de chocolates, beijos e abraços abrasivos. Ja na primavera penso nas flores e nas mulheres, que parecem muito mais belas, com os seus sorrisos, paqueras, sinto-me atraído pra isto tudo. e no verão a sensação de que as garças de nossa represa municipal desejam voa, voar. . . e encantar o céu, mas meu olhar encanta-se com o desfiles das formas femininas. Essas beldades sensuais, são só pra seduzir e infernizar a vida dos homens. E no outono vivo a chuva, e a saudade de alguém, que nada quis de amor só de uma doce e sensual amizade.

Todas as amizades nascem destes atos inaugurais de carinhos, acesa num fogo de paixão, sem frases ou expressões, apenas a mudez de ações, entre suspiros e emoções.


Manoel Messias Pereira

cronista
São José do Rio preto -SP Brasil
Membro da Academia de Letras do Brasil - ALB




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