Artigo - O dia de Èrê - Manoel Messias Pereira
O dia de Èrê Todo o dia 27 de setembro na minha casa era dia de Erê, as crianças preparava pois tinham balas, bolos, guaraná e alegria. Era assim lindo o meu terreiro. Fazia como sempre o rito baru, depois entoavas os cantos dos ibegês, ou dos ibejadas. E a festa era contagiante, espiritual e materialmente. Havia um encanto nos toques de tambores, nas buscas da fé, na leitura da vida, e na esperança intelectual da existência. Antropologicamente há com certeza uma história complexa e de difícil interpretação em relação ao espaço geográfico e aos múltiplos elementos culturais, de Europa a África. Mas dia 27 de setembro é considerado na Igreja Católica como o dia de São Cosme e Damião, para muitos uma festa de criança. Festa dos santos gêmeos, como dizem na Umbanda o dia dos "dois dois", dos nabejadas, segundo alguns teóricos da umbanda uma das sete falanges na qual se divide a citada linha. Cosme e Damião na sua história religiosa é descendentes de árab
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